Operação tem Comando Logístico Conjunto

A Operação Ágata 6 transforma em prática algumas metas indicadas na Estratégia Nacional de Defesa. Uma delas é as Forças Armadas atuarem juntas no esforço logístico para apoiar as ações que acontecem do Acre até o Mato Grosso do Sul, envolvendo 4.216 km de fronteiras do Brasil com o Peru e a Bolívia. Para isso, foi ativado o Comando Logístico da Área de Operações (CLAO), que coordena todas as ações de apoio na Ágata 6.

"O Comando Conjunto tem, por norma, criar uma interoperabilidade entre as forças", explica o Brigadeiro Luiz Tirre Freire, da FAB, que na Ágata 6 assumiu o Comando do CLAO. Caminhões, carros, navios e aviões das Forças Armadas são utilizados juntos para levar pessoas e carga onde são necessários para que as missões possam ocorrer. "O CLAO tem como base a atuação conjunta das Forças para buscar, de forma eficiente, o sucesso nas missões atribuídas", completa o Brigadeiro.

Uma dessas ações aconteceu no dia 16 de outubro, quando um avião reabastecedor KC-130 Hércules da FAB pousou em Guajará-Mirim (RO) para reforçar o suprimento de combustível local. As aeronaves de transporte também levam militares desde as suas unidades de origem até as áreas onde estão envolvidos na Operação.

No caso da Força Aérea, são mais de 900 militares envolvidos diretamente na Ágata 6, a partir das Bases Aéreas de Campo Grande (MS) e de Porto Velho (RO), além da Base temporária montada em Cáceres (MT). Nesses locais, há representantes de unidades desses estados e também do Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Goiás e Distrito Federal. Indiretamente, outros 4.750 militares trabalham pela FAB na Ágata 6.